segunda-feira, 25 de maio de 2015

Fragile bird

How come I was so tough yesterday, and now this waves flush me?
My heart is sore and my head is aching
My body wants to curl up in the cold ground and cry... just cry
Will somebody hold me?
And yet, it wouldn't be enough...
Face it: you can see no choice but to be brave
This fragile bird will have to pick up its wings and fly
There's no time for grief, there is no time for sorrow
.
.
.
But not today, I whisper... don't make me live, just not today
Let this broken one be broken... just for once
And maybe if I close my eyes, it will all go away


Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 19 de maio de 2015

Eterno, imutável pesadelo

Lá de cima vejo as luzes vermelhas piscando, o farol alto.
Três figuras... me julgam, me condenam, roubam minha alma.
Vozes, apelos, um choro que não sai: eu perco a noção de espaço
Como nos tornamos tão imbecis? Sua voz cala o restante, me afaga
Então vamos, coração na mão e nó na garganta
Minha cabeça gira... e daqui pra frente? Quando vou retornar? Não sei... Nunca?
Ouço risos, sinto o deboche, me arrepia a pele
Assumo, arco com as consequência, assino embaixo: cometi.
Mais uma vez, vamos... cabeça entre as mãos e suor frio
Não me condeno, não passo a grade à minha frente
Letal: aconteceu! E então somos despejados de volta
Eu tremo e temo. Estamos nos mesmo barco, nos abraçamos
Temos que enfrentar o que nos aguarda sob a luz da sala
E vai doer, talvez até mais que o peso sobre os nossos pulsos naquele banco frio de concreto
Mas vai passar...
Os dias passam... as horas correm. A espera tormenta e vai perdurar, eu sei
Cada uma das quinhentas mil agulhas que perfuram meu corpo eu sinto, uma a uma
Eu tento, mas meus joelhos cedem e meu olhos escoam
O relógio grita e o calendário me impede: não sou mais até que cheguem à minha casa, só então poderei respirar novamente
Fico no aguardo, às custas da minha sanidade

Aoyama, Yasmin Hikari 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Hunting season

In the middle of a snakes' nest I found myself
Lying with sharp teeth and sneaky tongues
They all are trying to take a piece of you
Trying to tear you down
But they won't!
This lamb is not on the run anymore...
It's hunting season
And I'm gonna stare as this circus catches fire
With eyes open, I won't feel sorry like I once did
You better burn, you better not run
Karma is a bitch, and the more you try to get away, the worse your pain
So take the burden and cry away your sorrow
The bleeding wounds will remember you what you did to me

Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 18 de março de 2015

Under my tongue

The bright colors dancing through my eyes push me closer to the music
The beat spins my head, I go left and right
There's a crowd surrounding me, the dancefloor eats my body: I'm dancing, twisting into paradise
And here I am... A place I didn't know, but feels right
My brain rushes my thoughts, my mind keeps up but my mouth doesn't... It's a war that I don't acknowledge until someone says so
My skin aches for a touch, my feet won't stop and my hands are reaching for something more
I am thanking his twenty bucks and this little paper that couldn't hold a single A..
I am feeling on top of the world!

Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Gaiola aberta

Passarinho,

Seu voo não cabe mais nessa gaiola...
Você não consegue enxergar o tamanho das suas asas, mas eu sim!
Essa corrente que você sente, te prendendo e sufocando, ela não existe.
Por isso vá! Alce voo tão altos que você vire somente um ponto no céu
Cante, para que sua melodia encante tantos outros como me encantou
.
.
.
De você eu sei, assim como você sabe de mim, então vá em paz.

Te amo,

Yasmin H Aoyama

sábado, 10 de janeiro de 2015

1/4 azul

A cidade
O aeroporto dentro dela
A rua que leva dali à outra cidade
A outra cidade
A rua que leva à minha casa
Minha casa e meu quarto
Meu quarto...
Em todos e nenhum deles: você
Por todos os cantos, te ecoam e me vibram
Fujo, mas você está lá também
Então vou aonde se não ao seu encontro?

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

It fits in a box

You say all that is left from three years together is a box
I say it's more...
It is the songs I can't hear, the pictures in my head...
It's the god damn flashes in my mind...
It's every turn I took because of you and where I am now...
I say all that is left are memories of you and I
It's all that I learned (and, maybe, taught you)
It's my heart that hides now and may be forever on my sleeve...
All that is left is the unknown: what if we stayed together?

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

Slap her!

For every step I take, for every word I say: I remember you
I carefully make my way into the crowd, eyes closed... because it's you I see in every face in the corner of my eyes...
Sometimes it's easier, my mind gets busy and I can overcome all the thoughts that rushes into my mind...
But things are slowly easing down right now... I can't help but drown in my own being
The time is coming... We will be no further than we were before... But much more distant
I can't do anything but pray that my wounds won't bleed any harder when you're near me (because I know my heart will beat faster).
And when the moment comes, I hope you don't slap me (at least, not any harder than you did before).

Por: Aoyama, Yasmin Hikari



sábado, 20 de dezembro de 2014

Salt Water

Sun kissing my skin,
Waves down on me,
Your lips running through my body...
With eyes opened and arms ready to embrace, I live the ocean!
I live you... For as long as this moment lasts.
The footprints on the sand go away with the salt water...
So does everything.. Therefore I dive while I can
And this is where I wanna be
Where everything is a shade of blue and my hand always reach you


Por: Aoyama, Yasmin Hikari


domingo, 23 de novembro de 2014

Fragment

It was the hardest decision I have ever had to make in my entire life...
But right now, looking back at it, I know I did right!
I know if I haven't taken that step, I would be rotten by now
Somehow, I know you'd have managed to drain every last drop of my soul...
Back then, it hurt like hell... Almost like an actual knife was cutting through me
But as the days went by, I realized how all the weight I've been carrying for the past (almost) a year wasn't there anymore.
All the sorrow, all the tears, all the headaches... gone. Simple as that!
I almost couldn't believe how happy I was. Just because I was not supposed to.. Just because everyone else thought I should be suffering... But I was not.
There's so much to see, to feel, to live.. So many people to meet and love
I know now that that was a moment of my entire life... A lesson learned!
There will be so many people that will enter and leave my life
And I have to be glad that I am living all of this!


Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Whiskey and Cigarettes

I can still smell the smoke and the alcohol on the sheets
Your scent is all over the room
The flashes from last night make me smile: how on earth did that happened?
I'm glad it did!
The sun shines through the curtain and I can barely open my eyes
I'm still drunk... still trying to realize where I am
I see you lying down next to me, naked, looking at my face... I smile
(you're so handsome and you have no clue)
I kiss your lips good morning... You smile
The whole world shuts...
There's no need for nothing more... You got me
.
.
.
.
And, baby, I got you!




Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Assoprando o machucado

Eu não te sinto mais... Aos poucos suas digitais sumiram do meu corpo.
A pele ficou mais fria... Menos sensível.
Sua imagem está embaçada, quase inexistente... Seu cheiro eu nem me lembro mais.
Isso tudo é passado: ontem, felicidade, nós dois, eu.
A estrada a frente é assustadora e eu não tenho mais a sua mão pra segurar...
Mas pra quem já percorreu esse caminho todo sozinha, não vai dar pra trás agora.
Respiro fundo
.
.
1
.
.
2
.
.
3
.
.
Quando casar passa...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

JAZ, eu

Todas a sua discrepância me sufoca.
Você veste essa atadura como sua própria pele, ela encobre seus olhos e abre a sua boca.
Sua fraqueza é como flecha em meus joelhos... e me derrubam!
Até onde sua inércia vai? Até quando a carne que encobre sua visão continuará cicatrizada?
Meu corpo maltratado já não quer escalar essa montanha espinhosa que você é
Minhas mãos calejadas cansam de desfazer os nós que você refaz a todo instante
Não há mais dentes pra ranger
Não há mais língua para você cortar com navalhas que saem da sua voz
Jaz aqui o meu eu, assassinado pela sua ignorância.


Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 17 de novembro de 2012

Gotas

Carrega a chuva lá fora, mas chove mais aqui dentro.
 Solta o laço do vestido, desamarra o nó dessa garganta: chove!
 E cada gota que escorre pela rua faz o mesmo em seu rosto...
Vento não castiga, leva embora a superfície fina e a deixa exposta.
'Vou acabar como ela' - ecoa na cabeça, respinga no coração: troveja!
Cada poça que acumula, cada pingo que acrescenta: dói.
Cadê o ralo pra essa água? Cadê o remédio pra essa dor?
Mas a chuva é de verão e essa dor é latente...
Espera pelo sol!
 .
.
.
(não se esquece que o temporal volta!)

 Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 17 de junho de 2012

Efeitos

Por favor, meu amor, entenda que eu nunca poderia explicar todos os seus efeitos no meu sistema... Mas vou tentar explanar sobre as coisas que você é e como você reage em mim. Não me culpe por ser simplória, mas algumas coisas são assim, fáceis. E de tão fáceis, indizíveis! De todo o amor que existe no mundo e que eu pensei não poder sentir nem um terço dele, acredito que seja pouco, perto do que sinto por você. Aliás, tudo me parece pequeno. Mas comparações não fazem justiça... A calma que você me traz, a segurança... Nenhum dinheiro do mundo compra isso. E eu que pensei que paz não vinha de graça, veio você e me sorriu... E é esse mesmo sorriso que suporta as minhas lágrimas... Os meus medos e e minhas reações exageradas... Você leva tudo embora e me abraça. Falando em abraço, o seu é meu porto. Nada importa, tudo para: seus braços em mim. Honestamente, antes de você, eu rastejava (das minhas condições você bem sabe). Mas você me deu coragem, me deu tudo o que eu precisava e agora eu tenho asas. Mais precisamente, você me deu significado. Me deu razão. Me deu vida! E principalmente, amor! Sinceramente, eu poderia escrever livros e mais livros e não diria tudo. Não diria nem o começo... Então... Preciso que você fique comigo para sempre. Porque é esse o tempo que vai levar para eu conseguir dizer todos esses efeitos que já estão muito bem explicados dentro de mim. Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Versinho miúdo

Hoje acordei te amando mais... Todo dia acordo assim e me pergunto aonde cabe tanto amor. Sei que meu coração é pequenininho, mas olha garoto, por você ele usa calça de lycra e fica acima do peso, só pra te amar mais um pouquinho todos os dias.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Par de um

Levasse o tempo que fosse: a vida faria de nós dois um par.
Faria da gente um casal que dança sem música e fala com os olhos
Companheiros de uma aventura sob um edredom...
Dois navegantes dos mares que contemplavam uma cama, sofá, carro e colo.
O tempo passou... E nos tornamos tudo isso (e mais, melhor...)
Nos tornamos cúmplices que trocam olharem e sorriem.
Travamos batalhas de promessas... Avistamos uma ilha de um futuro lindo!
Viajamos sentados numa poltrona de cinema e vamos à lugares incríveis só de observar o pôr do sol.
.
.
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Com você é tudo aqui, agora. E tudo o que há de vir é belo. Somos um par de um, feito de dois.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

Carnaval é ela

Ela é avenida inteira, os carros alegóricos e a mulata sambando sem preocupação. Ela é toda fantasia colorida dançando e a música alegre entoada pelo povo. Faz carnaval com sorriso e coração. Desfila um bloco inteiro e atiça a multidão pro meio do baile. Não sabe ser metade nem samba desafinado. Ela é cuíca, tambor e tamborim.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pilha de cor.

Embrulhava em papel laminado todos esses sonhos loucos, na tentativa de não deixá-los mornos.
Guardava-os embaixo da cama, junto com os planos de um futuro brilhante que ela havia desenhado em uma cartolina colorida.
Fazia questão de relembrá-los antes de dormir só para não deixar a memória apagar a adrenalina que a possibilidade de torná-los reais trazia.
E enfeitava os embrulhos com laços e esperança... Todos os dias!
Fazia nascer o sol só para empilhar mais um pacote colorido.
Fazia deles um arco iris... E nem precisava chegar no fim dele para encontrar um tesouro: seus sonhos, por si só, já faziam esse serviço!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Latin

E veio você... Despido de reservas e mutações.
Me convidou para dançar e sorriu um sorriso de tango: latino, quente, cheio de desejo.
Era certo que nossos corpos entrelaçados iam acabar em romance.
E acabamos no sofá, na cama, no tapete e em todos os lugares que cabiam nosso amor.
Enquanto você me apertava forte, eu sussurrava em delírio: não me deixe nunca mais!
Enquanto você me hipnotizava com olhos de promessas, eu sussurrava: não vou te deixar jamais.
Eu não queria perder o passo, não queria perder o ritmo.
E sem tirar os olhos de você, fiz um pacto com a vida: ela não te levava enquanto houvesse essa nossa música pra gente dançar (porque eu sabia, em algum lugar no fundo de mim, que essa melodia tocaria para sempre!)
Fechei os olhos e abri o coração... Entrou você, canção e amor.
Entrou notas de mi, fá sustenido,la e mi! <3

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

nota de rodapé: AAAAAAA FERRO E FOGOOOO NÃO DA! :)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Desembarque

Vou levando a areia em meus pés para caminhos mais distantes
E o gosto da saliva viscosa, saboreio na memória.
A lembrança do calo tenso e a mão puída percorrendo as curvas sinuosas da minha cintura ainda provocam arrepios na pele sensível...
Em cada olhar promíscuo e gesto que se insinua, é um pouco mais de saudade que vou acumulando.
Passada a nostalgia desse amor cigano, sigo deixando minhas pegadas num passado que já não me pertence, pois me acho no agora e o agora me é garantido...
Então vou. E a vista panorâmica do porvir me acresce o almejo do mais: querer mais, voar mais... ir mais além!
É por isso que não fico. Porque se fico: me perco e o caminho se perde de mim
Logo, continuo. Levando as impressões na minha alma e deixando partes do meu eu anterior...
Carrego bagagens, sentimentos e pessoas. Cheiros, gostos e visões. Sou do tamanho do mundo e de tudo aquilo que quero ser.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari,

sábado, 10 de setembro de 2011

Mantenha a calma... Segure o choro.

Por mais que a vontade bata de frente e machuque, eu não vou ceder, eu não vou gritar.. não vou me desesperar. Mantenho esse ânsia trancada, guardada... Aperto o nó: não vou admitir essa vontade de você.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 19 de junho de 2011

Toc-toc: Advinha quem.

Bateram á porta... Era ela, só podia ser ela...
Mas como? Fazia tanto tempo.
Mas de alguma forma, a certeza invadiu seu peito e o fez perceber: era ela.
Era como se pudesse sentir o cheiro de lavanda e o efeito que seu olhar provocava...
Sentir o calor que emanava do seu corpo mesmo nas noites frias de inverno.
Aaah, era ela, tinha que ser ela!
Então abriu a porta, encontrou-a nua, como se servida para ele.
Tomou-a em seus braços e apertou-a contra seu corpo, virando um só.
E desde então, não a largou mais. Ela virou como um apêndice dele.
Não ia aonde ela não entrava... Não a largava por nada nesse mundo.
Até que... bateram á porta de novo.
E ele a sentiu se esvaindo... Como no passado.
Não queria passar pela mesma agonia de novo... 'Não aguento uma segunda rodada' ele disse.
E então abriu a porta mais uma vez, e ao invés de alguém entrar, foi ela quem saiu...
Ele tentou... Se agarrou nos tornozelos finos dela... Mas ela.. Ela já havia ido embora.
E era vazio de novo. E tudo parecia não ter sentido.
Até que uma mão gélida o tocou na face: 'Eu voltei' sussurrou baixinho para ele.
As lágrimas vieram á tona... Ela realmente tinha ido embora e quem não devia, tinha voltado.
Era assim, sempre fora assim.
E foi com o nó na garganta e lábios secos que ele verbalizou para aquela que agora pousava ao seu lado: 'Olá, tristeza...' E dentro do seu bolso, jazia o bilhete que sua amada deixara e ele apertava com força, na esperança de trazê-la de volta: 'Vou sentir saudades. Alegria'

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Novo condutor.

Em meio ás lágrimas, maquiagem borrada e um desejo insano de se perder no mundo, ela pensou: 'não pode ser assim,você não está se tornando essa pessoa...' Mas era tarde demais. As mudanças já estavam feitas, os estragos não tinham reparos e as consequências: sem precedência. Não podia fugir do monstro que estava devorando sua alma e sua vontade de seguir em frente e ser uma boa pessoa. Talvez aquele fosse seu destino: não ter um coração ou sentimentos. Pois afinal, quando os tinha, lhe fizeram o favor de amargar a doçura daquilo tudo. Pesaram nela e em tudo o que sentia. Seu caráter fora corrompido. O brilho nos olhos virara escuridão. E afinal, estava sozinha, sem nenhuma mão pra segurar ou barra de vestido pra puxar. Suas rédeas foram tomadas por um outro alguém. Um alguém esse que vivia dentro dela e estava tomando forma rapidamente. Era como se ela tivesse saído de seu corpo e observasse tudo como uma espectadora acuada, que não podia fazer coisa alguma para ajudar a protagonista daquele filme que se tornava preto e branco.
Demorou para perceber que o papel principal era dela e aquela figura em posição fetal, a observando assustada, era uma mera projeção do seu passado sofrido, marcado por sentimentos demais, envolvimento demais... Decepções DEMAIS.
Então era ela, sua nova versão. E por mais dolorido que fosse, as mudanças estavam ali e eram pra ficar. MAIS, MAIOR, MELHOR: NOVO!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 10 de abril de 2011

Ave de mau agouro

Acordou num pulo, depois de ter sonhado com coisas impossíveis.
Com uma sensação de ódio... de si mesma.
Das coisas que sentia e dos pensamentos que deixava invadir sua mente.
Não que ela pudesse evitá-los, mas nem ao menos tentava... E isso a frustrava num nível tão absurdo que ela tinha nojo da pessoa que via no espelho.
Ela não guardava rancor das pessoas que um dia a machucaram ou, de alguma forma, a decepcionaram.
Guardava rancor dela mesma, por ter se permitido acreditar, esperar...
Não era culpa de ninguém, somente dela.
Se algum dia ela se machucou, foi porque deixou. Simples.
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Mas não era tão simples assim.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dividir pra multiplicar, somar.

Dói levar a vida sozinho.
Porque a vida por si só já me dói mais do que qualquer coisa, mas levar ela sozinho, meu amigo… dói demais!
Não é porque o peso nos meus ombros é mais do que eu posso levar… mas é que á medida em que divido ele, bom… fica mais fácil.
Não é porque eu preciso carregar o mundo inteiro nas minhas costas, mas se você estiver do meu lado, eu posso carregar seu mundo comigo e você, carregar um pouco do meu também…
Mas se você vem, ai sim. Eu posso ir numa boa… Eu posso até curtir felicidade.
Mas se for pra ter que fazer isso tudo sozinho… Eu não sei até quando eu vou aguentar.
Porque viver sozinho, não dá.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Escute mais de perto.

Tudo o que ela precisava era uma dose de vodca (ou duas... ou dez) e de um cigarro de menta. Não podia suportar sozinha aquele vazio, especialmente quando ela estava cercada por pessoas mais vazias que ela. Procurava em abraços, abastecer a escuridão de sua mente, mas tudo o que conseguia era uma troca de calor rápida e passageira, que nada lhe preenchia. Era difícil encarar a realidade que se mostrava tão asquerosa (pra variar...). Ela não queria mais se sentir assim, mas nunca tinha se sentido de outra maneira (exceto no seu aniversário de quando era pequena, que sua mãe lhe abraçou pela primeira e ultima vez). Então como mudar, se ela não sabia como fazê-lo? Como se sentir de outra maneira, se ela nem sabia se isso existia? Era mito, conto de fadas, viver outra realidade (pelo menos para ela...).
Foi então levando os dias, que se tornavam meses e , infelizmente, viravam anos. O vazio aumentava, o abismo a consumia. Parou de lutar contra essa imensidão, muito maior que ela, há tempos atrás... Não iria ganhar essa batalha de qualquer jeito... pelo menos não sozinha.
Esperava agoniada por uma luz que lhe guiasse. Esperava ansiosa por algo que lhe envolvesse e arrancasse sua escuridão. Apesar de não saber viver na luz, queria tanto conhecer esse ambiente que era como se já soubesse a sensação. Sentia até o gosto de satisfação na ponta da língua se espalhar por seu organismo, dando injeções de adrenalina no seu corpo... Mas logo parava de sonhar, isso não era para ela. E então voltava, sacudia a cabeça... ia embora a esperança. "Não há nada que eu possa fazer, certo?" Ela dizia em voz alta, mas sabia que ninguém ia responder, ou até mesmo escutar...
"Você podia me encontrar. E é claro que há o que fazer... NÓS vamos fazer..." Ele pensava quando ela se indagava, mas ela não fazia a menor ideia...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Saudade é um bicho que coça.

Sentia saudade de Francisco*, doía lá dentro e enchia o saco. Perturbava minha mente com flashes de seu sorriso e o som da sua gargalhada. Inquietava minha alma. A saudade era como um bicho chato zumbindo no ouvido. Atormenta e atormenta e não há muito o que se fazer. Lembrava da textura de sua barba por fazer, de como seu cabelo cheirava bem. Podia sentir as borboletas no estômago outra vez, como toda vez que as sentia quando ouvia teus passos na escada. Até das suas implicações eu sentia falta... Hora meu vestido estava curto demais, hora eu estava parecendo uma beata. " Me deixa ver o jogo!" "Não me deixa aqui sozinho..."
Francisco foi assim... Fez verão na minha vida durante o inverno.
Ainda que passasse o dia inteiro contemplando a sua presença, não me era o suficiente. Sempre parecia insaciável essa sede de Francisco.
Mas parei por ai. Não aguentava ficar pensando muito nele. Isso me corroía, me tirava a vontade de seguir em frente. Parei...
Só que Francisco fazia tanta falta que era impossível não pensar nele...
Então não parei nunca.


* O nome da pessoa foi mudado para preservar sua identidade. (e por vergonha do autor).


Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cacos e fato.

A menina não parava quieta... Ia de um lado para o outro, tentando achar alguma solução para os seus inúmeros problemas. Não que os outros não percebessem o que acontecia com ela; ela não transparecia, mas ninguém parecia se importar com a sua inquietação. Ela jurava que podia lidar com tudo sozinha. Jurava que aquela bomba que guardava dentro de si nunca iria explodir. Até que... BUM! Ela parou de andar e sentiu a explosão. Gritou... AAAAAAAAAAAH! E um AI, bem baixinho... Chorou... Feito criança quando perde a chupeta... E caiu no chão em um baque surdo e doloroso. De novo, ninguém se importava... Mas nem ela, pelo menos não agora... Era melhor assim... Chorou e esperneou mais um pouco, depois pegou suas coisas que haviam caído pelo chão, inclusive as que haviam quebrado. Pegou tudo e se reergueu. Foi arrumando as coisas pelo caminho, as que não queria: jogou fora. E no fundo da bolsa, achou vários pequenos cacos de alguma coisa que havia se quebrado e se quebrado em várias partes. Juntou as peças e descobriu: era seu coração. Não dava pra montar tudo de novo... Alguns cacos haviam sumido e os que restaram era pequenos demais para serem colados... Mas uma coisa quebrada, pelo menos, não pode ser quebrada de novo... Certo?
.
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Pobre garota... Mal sabe ela...


Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Atire a primeira pedra

Quem é que nunca pediu de mãos juntinhas alguém para compartilhar o frio?
Quem é que nunca imaginou correr de mãos dadas em um campo aberto?
E que fica sonhando acordado, esperando deitado e imaginando o sonhado...
Quem nunca...
Fechou os olhos e imaginou a chegada..
Apertou o travesseiro e desejou muito forte que ele se transformasse em alguém.
Vestiu as meias, pensando que alguém poderia esquentar seus frios pés pelo calor do toque.
Quem nunca?
.
.
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Eu já...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Carta á Ninguém.

Minhas mãos esão suando frio; queria poder segurar na sua, quem sabe essa merda de sentimento iria embora, mas não será possível, né?
Essa minha cabeça idiota não me deixa nunca; gira em trezentos e sessenta graus e depois vira de volta... Fica se ocupando com pensamentos inapropriados que deveriam ir embora e me deixar em paz... Aliás, esses estúpidos pensamentos jamais deviam ter vindo.
Meu olhar nunca mais se fixou em nada; ficam a esmo 24/7. Perdidos tanto quanto agulho no palheiro... Fica cada vez mais difícil me concentrar, ou parar em um pensamento só, ao menos. Queria você aqui, pra poder olhar nos teus olhos. Quem sabe assim minha mente parava de me pregar peças e se esvaziava, se concentrava em você...
Estou começando a me perder dentro de mim mesma... Estou começando a não reconhecer quem vive em mim... Triste, desesperada, solitária, insegura e ... não me cabem tantos adjetivos! Tô me sentindo um lixo, no fundo do poço. Será que eu nunca vou sair dessa lama nojenta? Ela já está em toda a minha roupa e cobrindo o meu rosto. Tá difícil de enxergar.
Cadê aquele seu bote estúpido que eu sempre falei que nunca iria precisar? Cadê sua mão sempre esticada pra me puxar? Tô precisando agora, eu acho... É, tô admitindo... Eu preciso de você, agora... nesse instante. Preciso da sua mão firme e do olhar que não desvia. Preciso do abraço apertado e do cheiro delirante. Cadê? Cadê você do meu lado? Eu te afastei de novo, não foi? Eu e essa minha mania de construir paredes ao invés de pontes. Assim não vai dar, girl... assim não vai rolar!
Essa minha insana obsessão com esse mundo asqueroso e solitário, vai acabar me devorando! Tô precisando da nossa música pra me tirar desse lugar... Porque minhas mãos estão suando frio...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 10 de outubro de 2010

10.10.10

Preciso dizer: me rendi.
Depois de uma dura queda, tinha me prometido não subir por aquela montanha de novo.
Não queria outra queda, não queria mais saltar sem para-quedas...
Mas acontece que daí, veio você...
Me arrastou pela montanha acima e me mostrou que dá sim para pular sem se machucar
Dá sim pra passar por isso tudo e somar e dividir e ainda sobrar saldo positivo.
E como não daria? Te tenho ao meu lado...
Daí você saltou também. Segurou a minha mão e saltou.
Eu fui junto, claro. Já tava nessa com você há muito tempo...
E acontece que não caímos, acontece que percebi que, bom, tínhamos asas. (como não tinha visto isso antes?)
E foi daí que realizei: andar fica muito chato quando se aprende como voar, especialmente ao seu lado.



Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pequenos fatos I

Sempre quis que as coisas e as pessoas ficassem no lugar onde elas deveriam ficar...
Porque sempre acabo perdendo minhas chaves e quem encontro no caminho...
'Mas eu as deixei bem aqui, em cima da mesa, debaixo das cartas...'
'Mas meu coração tava trancado, como saiu?'
Na verdade não saiu, na verdade as chaves ainda estão no mesmo lugar...
Mas você não soube procurar, e na loucura desesperada de achá-las, acabou jogando elas pra outro canto.
O desespero, é isso.
Saiba aonde procurar!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Aluga-se/ Vende

Ela sempre fora um apartamento de um quarto
Sem telefone, com interfone quebrado e pouca comida na geladeira
Era uma bagunça, uma bagunça só
Mas ai bateram na porta, bateram e insistiram
Ela abriu, reformou e arrumou o apartamento
Eram dois quartos agora...
Mas o pedreiro errou na mão, as paredes caíram rápido demais...
A bagunça voltou...
Ela fechou a porta...
Era só um quarto de novo, e aquela bagunça que se misturava com as paredes caídas, uma confusão
A porta estava fechada, mas ela abriu as janelas para a poeira sair...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Canção de Lara

A minha vida fez-se pó
Porque do pó ela veio e ao pó retornará.
Da minha voz restou silêncio
E do meu grito, desespero.
Já não vivo mais em mim...
Quem vive agora, já morreu.
Não é quem você pensa, muito menos sonho teu.
Sou quem vive na sombra, do que um dia já fui eu.
O passado faz presente, que logo torna em futuro
Se um dia sou passarinho, no outro sou escuro!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

Lara: Foi considerada pelos Gregos como a deusa do silêncio eterno.

terça-feira, 25 de maio de 2010

4 p.m.

Estava sentada no banco da praça, o calor era tanto que o suor molhava os seus cabelos negros e lhe escorria pela lateral do seu rosto fino e delicado. Parecia ansiosa, cruzava e descruzava as pernas lânguidas e tamborilava os dedos na mesa de xadrez. Nunca havia a visto ali, sua beleza embebedava meus pensamentos, seus olhos de esmeralda pareciam guardar muitas coisas, mas o ar de tristeza tomava conta deles... Como todas as tardes fiquei jogando cartas com Emanuel, mas não conseguia me concentrar, para o desespero de meu amigo. Não conseguia parar de apreciá-la. Seu Emanuel perdeu a paciência lá pela quarta vez em que eu perdia minha vez de jogar. Ele passou a olhá-la também. No alto dos seus 82 anos, me disse: "Meu filho, quando eu tinha a tua idade e me apaixonava assim por uma moça, costumava cortejá-la com flores... Mas os tempos eram outros, meu rapaz!" E realmente eram. Apesar de aparentar menos, eu tinha 22 anos e, na época do meu amigo, as pessoas já estavam tendo seus primeiros filhos com essa idade. Mas a história das flores, ah! Isso sim se parecia comigo. Era um romântico incorrigível, um amante de sangue latino! Mas era muito tímido também... O Sol que penetrava as árvores, refletia sua pele que era de um branco exagerado e exageradamente perfeito. O vento batia de leve em sua saia de floral, que dançava sobre suas coxas e revelava um pouco mais de suas pernas. A regata branca marcava sua cintura e se confundia com o tom da sua pele. Seus longos braços suportavam três pulseiras cor de ouro e nas suas mãos não haviam anéis, um bom sinal. Fiquei ensaiando levantar e falar com ela, mas não o faria, não era bom o bastante para ela. Apesar de sempre me falarem que eu era de uma beleza notável, eu nunca me vi dessa maneira. Sempre fui alto e desengonçado, meu cabelo vermelho-fogo era liso e enrolado ao mesmo tempo e sempre estavam bagunçados por preguiça da minha parte. Meus olhos eram mais indecisos que as ideias na minha cabeça, hora eram verdes, hora eram castanhos. Mas eu não gostava deles, não conseguiam esconder meus sentimentos, logo, as pessoas me desvendavam facilmente. Acho que de tanto a encarar, ela percebeu, pois passou a me observar também e, no momento em que nossos olhares se cruzavam, ambos desviaram o rosto ruborizado, com vergonha... Mas no minuto seguinte, nos encaramos de novo e não desviamos o olhar. Eu olhava ansioso para ela e não sabia o que ela queria dizer, mas seu sorriso me revelou: EU IRIA ATÉ ELA... Olhei parar o seu Manuel e falei: " Nosso jogo fica para amanhã, amigão!" Ele sorriu seu sorriso sem dentes e disse: " Vá conquistá-la!" E eu me levantei. Minhas pernas fraquejaram e hesitaram, mas eu avancei. O sorriso dela continuava me convidando... O caminho parecia mais longo e eu podia imaginar o nosso encontro e quando eu a tomasse em meus braços e beijasse os seus lábios, o mundo pararia de girar... Pelo menos foi assim que eu imaginei! Tomei fôlego para dar os 5 ultimos passos que me separavam dela, sorri com os lábios, com os olhos, com o coração e com a alma. Ela também... Continuei e, como eu imaginei, a puxei para os meus braços e a abracei, enquanto a rodava em minha volta e beijava sua boca-mel, nossos olhares se cruzaram mais uma vez e foi ai que eu acordei. Seu Manuel me sacudia e perguntava: " Ainda está ai, meu filho?" Percebi que continuava na mesa, com as cartas na mão, e o que agoniava minha suposta futura amada, havia chegado: seu presente namorado... Então acabou minha história, meus sonhos... E a moça desconhecida saiu da praça, de mãos dadas com alguém que estava em meu lugar, aonde EU deveria estar... Então continuei jogando cartas, como sempre fazia todas as tardes...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Espelho (parte 1)

-Ando me irritando muito fácil ultimamente
As pessoas parecem se esforçar demais para fazê-lo...
E por isso falo, de todo coração, este
Coisas que as pessoas deveriam saber sobre mim:
Eu não gosto de falar no telefone e adoro cartas, apesar de quase nunca recêbe-las...
Andar de mãos dadas para mim é essencial, tanto quanto sorrir!
Eu adoro quando fazem mimos como: abrir a porta do carro ou da casa ou quando só há espaço para um passar, me deixar passar na frente, e essas coisas...
Minha playlist possui inumeras músicas tristes que eu juro que foram feitas para mim!
Odeio calça de tactel, tênis de escalada (aqueles 'bullterrier', não sei) e afins...
Acho super sincero quando me olham nos olhos, e poucas pessoas fazem isso.
Sou super carente e sempre ando precisando de abraços que nunca recebo.
Gosto musical é super atraente, tanto quanto saber se vestir bem!
Não importa o que seja, seja gentil!
Odeio que invadam meu espaço, eu preciso dele.
Tenho problemas com minha auto-estima, não preciso de ajuda com isso!
Música, filme e poesia fazem a minha vida, então, se queres aderi-lá, terá que amá-los também!
Quando se trata de amor, sempre almejo um algo a mais!
Eu odeio meu perfil e principalmente quando percebo que alguém me observa enquanto estou nele.
Sussurros ao pé do ouvido são muito bem-vindos.
Amo dançar, mas morro de vergonha de dançar na frente dos outros...
Acho minha cabeça muito desproporcional ao meu corpo.
.
.
.
Bom, não vou ocupar mais o seu tempo falando de mim... E o tempo? Viu como anda desajustado? Depois termino de te contar minhas manias, toma teu café e vamos andando...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 1 de maio de 2010

Heartless

I wanna get away
To make a brand new day
How funny it would be
You trying to stop me ?

Can't you hear my scream ?
Well, it wasn't a dream
You pretend not to see
What you've done to me.

I'm gonna leave with no regret
You will be easy to forget
I'm gonna roll the dice

Without thinking twice
Nothing was making sense
I was caught in a bad romance.


Por: Bueno Monteiro,Anna Letícia; de Freitas Lourenço,Silvair Junior; Aoyama,Yasmin Hikari; Chaves de Lima, Beatriz.

domingo, 25 de abril de 2010

Aquele sobre a aula.

O barulho dos ventiladores era mais alto que a voz da palestrante que vomitava seu discurso loucamente na frente da sala. Poucas pessoas prestavam atenção na verborragia daquela mulher, eles não se importavam... O zum zum zum das conversas paralelas enchia a sala e a mulher continuava falando... Sentada perto da porta, no fundo da sala, eu observava os adolescentes descompromissados e preocupados com a hora do almoço: " Eles não se importam..." pensava eu. Estavam todos ocupados demais para dar atenção ás palavras que jorravam da boca ali na frente, ocupados com os celulares, com o tempo ou qualquer coisa que fosse, era entediante o sotaque arrastado e a voz malemolente... Os poucos que se mantinham atentos, não entendiam as frases colocadas juntas no quadro. 'Por que disse? Por que daquilo?". A palestrante parecia perder a paciência, pois sua voz estava aumentando e ela sacudia os braços para cima e em volta do corpo... Ela não tinha que aguentar a imaturidade daquelas pessoas, mas o estava fazendo, e fazia de má vontade. Perdeu-se a paciência em ambos os lados. Não havia comunicação. "Desliguem os ventiladores e calem a boca, quem fala agora sou eu!". A palestrante gritou, o murmúrio foi geral e se criou um situação de total desconforto. Os alunos, até aqueles que antes prestavam atenção, se revoltaram diante dessa frase e a ignoravam totalmente. Ela os xingou e saiu de sala. Os alunos comemoravam... Até a hierarquia máxima chegar á sala... Postou-se a ordem e a palestrante voltou a vomitar suas palavras... O barulho dos ventiladores era mais alto e todos os alunos, agora calados, estavam emburrados e fingiam prestar atenção.. Aah o sistema educacional!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 18 de abril de 2010

Sobre o sorriso de John.

Era sempre assim, bastava um sorriso de John para meu dia se fazer.
Um olhar e seu sorriso: só isso.
Seus dentes e seu lábios curvados, eram como o pôr do sol...
Como partículas de alegria, sempre me invadiam...
Eu só era feliz se John sorrisse
Eu só era, se o sorriso de John fosse.
Mas acontece que John não sorria mais...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 10 de abril de 2010

Made of

Espero te fazer entender
Que apesar de parecer
Eu não fui feita pra sofrer...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 3 de abril de 2010

The only exception

Prometi a mim mesma:
Não me apaixonar outra vez...
Não me entregar á mais ninguém...
Manter meu coração comigo, no lugar aonde ele nunca devia ter saido...
Não confiar nas pessoas antes de conhecê-las perfeitamente...
Nem confiar nos meus sentimentos mais do que na minha razão.
Manter meus olhos abertos em todas as situações...
Enxergar as consequências antes dos meus atos...
Manter uma distância confortável de todas as pessoas...
Não me decepcionar por esperar demais...
.
.
.
Mas você é a minha unica exceção!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari
p.s.: Não consigo parar de escutar The only exception - Paramore, por isso fiz esse texto.
p.s.2: Eu realmente encontrei uma exceção ♥

sexta-feira, 26 de março de 2010

Felicidade Instantânea

Olha o luar que te tira pra dançar,
Repara nas estrelas te convidando a sonhar...
O universo inteiro conspira a teu favor,
Há uma infinitude de possibilidades pra ser feliz.
Por que desperdiçar a unica chance que tu tens?
São vinte quatro horas, cheias de convites.
São sete dias, cheios de vontade, vem ser feliz!
Uma unica vez, o agora: vem ser feliz!
Olha o passarinho cantando pra você,
Repara as borboletas dançando num ritmo chamado teu...
O mundo gira por você: vem ser feliz!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 17 de março de 2010

Eu não... e você também.

Sempre fui uma pessoa muito complicada...
Sempre fui muito calada, muito tímida...
E também sou muito estressada, cabeça-dura e ás vezes eu falo sem pensar...
Sou um tanto quanto impaciente e monótona, não tenho graça, o fato é esse.
Nunca me achei muito bonita, sempre quis ser mais alta, mais magra, mais inteligente...
Acho que nunca estive satisfeita comigo mesmo, não plenamente...
Mas aprendi a me aceitar como sou, parei de tentar agradar os outros...
Parei de fazer piadas que as pessoas gostariam e começei a rir das minhas piadas sozinha...
Aprendi a me aceitar, aceitar que sou assim e que nada vai mudar. Digo, claro que vai mudar, mas muita coisa não muda, só um pouco...
Sou contraditoria, tinha dito isso? E muito indecisa, isso é um ponto forte!
Não gosto de coisa amarga e acho um absurdo quem gosta..
Eu sou assim, fazer o que?
Mas eu aprendi a me aceitar...
Apesar de não ser quem eu gostaria, gosto (talvez) da pessoa que sou...
Apesar de ser muito insatisfeita com tudo o que faço e sou, acho que gosto de quem sou.
Não vou mentir, por muitas vezes eu tentei ser quem eu não era
Mas, e ai? Não era eu... Simplismente não era
E você não consegue ostentar um protótipo seu por muito tempo, você acaba voltando a ser o chato "você".
Mas eu aprendi a me aceitar, eu acho...
.
.
.
.
Mentira... As pessoas nunca se aceitam por completo, apenas aceitam a parte que acham boa e fingem aceitar a qual não gostam, é assim.
Mas eu aceito a minha parte boa... E a parte que eu não gosto... Bom, a parte que eu não gosto eu nem sei por onde começar...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 10 de março de 2010

Dependência inválida.

Tenha saudade do passado
Anseie pelo futuro,
Mas não dependa disso!
Não dependa de algo que já foi, você não pode mudá-lo.
Não dependa de algo que não existe, você pode não vivê-lo.
Aliás, não dependa de nada, apenas seja, viva!
Viva o agora, mas não dependa dele para ser feliz.
Seja o que você é, mas não dependa dos outros para mostrá-lo.
Acima de tudo o que somos e temos, devemos investir, independentemente.
Investir na nossa felicidade, independente do nosso humor...
Investir no nosso bem-estar, independente de onde estivermos...
Investir em nós mesmos, independente de quem somos.
Sonhe com previsões
Fique nervoso com o que há de vir
Avalie teu passado...
Mas não dependa disso.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Perda da memória afetiva

Quando se começa a amar, se esquece o quanto isso custa!
O quanto amar é dolorido e pede paciência, muita paciência.
O quanto ele pede de nós e, se não consegue o que quer, arranca á força!
Não se lembram da parte que amar é difícil, ocupa teu tempo e consome teu sono.
Não se lembram dos olhos marejados nem da saudade constante...
Simplismente se esquecem, quando começam a amar...
Se esquecem que amar é se doar, mas se doar por inteiro.
E que se doar é a coisa mais díficil que você terá que fazer.
Porque junto com a doação vem o compromisso, vem a cobrança...
Junto com o compromisso vem o cíumes e o desejo de posse.
Vem junto também as decepções por esperar demais...
Se esquecem como se nunca tivessem amado antes, se esquecem de tudo o que sofreram...
Como não lembrar que juraram não amar de novo?
Como não lembrar que amar é sinônimo de sofrer?
Quando se começa a amar, se esquece ...
Mas não se esquece o quão bom é o cheiro de amar, a sensação de voar...
Nem das borboletas no estômago, as borboletas estão sempre ali!
Não se esquece do calor dos dedos entrelaçados e dos beijos apaixonados...
Afinal, como se esquecer?
Mas quando ama, se esquece!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ser o que não sou

Tenho alma de poeta.
Prefiro estar sozinha a ir balançar as minhas curvas na pista.
Prefiro tomar meu café no sossego da minha varando, lendo as entrelinhas de um livro que escrevi, aah as entrelinhas...
Digo isso por estar cansada de ser rodeada, digo isso porque amo estar rodeada.
Sou de todos, mas não sou de ninguém.
Minh'alma poeta é pra chorar.
Chorar e rir ao mesmo tempo, como a tempestade que cai num dia ensolarado.
É pra se alegrar na minha tristeza, por ter um tema a trabalhar.
É ser triste na alegria, por lembrar de como era bom ser triste, e aí ser triste de novo.
Tenho alma de poeta.
Gosto das músicas bregas que só agradam á mim e áquele quem a escreveu.
Gosto do silêncio do medo, da agonia da espera e da ânsia da chegada.
Gosto até das mentiras, gosto mais delas do que da verdade.
E gosto de inventar, criar, renovar, melhorar.
Tenho alma de poeta...
E nem poeta eu sou.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cama pra dois

-Boa noite, Mary Anne!
Sonhos bons já surgiam em meio aos seus pensamentos pertubados...
A calma já começava a se instalar no seu corpo, desfazendo os nós em seus ombros.
Os braços de Jack em volta dos seus a aquecia e tornava aquela noite fria mais fácil.
Seus pés enroscados nos dele estavam começando a adormecer, mas ela não deixaria aquela posição de completo contato com ele...
O êxtase do toque lhe entorpecia a cabeça e proporcionava um imenso prazer.
Estava aonde devia estar, como queria estar e melhor que isso, estava com quem queria estar.
Seus olhos, já quase fechados, encontraram os dele...
-Boa noite, Jack B.!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Certas muralhas não resistem...

Cheiro de cigarro, bebida velha e roupa suja...
Havia dias que não saía de casa, especialmente de seu quarto.
Lixo espalhado pelo chão, a louça por lavar e a maquiagem borrada em seu rosto.
A tv ligada e ela adormecida no sofá, em meio á restos de comida e o jornal de ante ontem.
Sua vida era assim, ela queria assim, não fazia sentido viver sem ele.
Aquele papo que tanto defendia de ser uma mulher independente e não precisar de ninguém tinha ido por água abaixo assim que ele atravessou aquela porta, para nunca mais voltar.Um mar de solidão parecia inundar seu peito e tomar conta dela. Não tinha forças para levantar, para pensar, só chorar (e beber, beber muito).Sua caixa de mensagens estava cheia, o telefone sempre tocava, assim como o interfone. Mas ela não iria atendê-los, se o fizesse, de que adiantaria? Não seria ele, e ela precisava dele, só dele.As fotos espalhadas pela casa, o rastro de tristeza só ficava mais evidente. Seria o fim mesmo? Era assim que ela teria imaginado que as coisas acabassem?Num intervalo entre um porre e outro o alcool já havia tomado conta dela.. Bêbada e sem saber mais o que fazer, resolveu atender a campainha chata que a atormentava fazia uns cinco minutos. Aquele barulho estridente a deixava louca.- QUE FOI? Sua voz meio distorcida parecia mais grossa e muito mais agressiva.- AI! VOCÊ ESTÁ VIVA? ABRA ESSA PORTA AGORA! Era ele, mas o que ele estava fazendo aqui? Por que estava falando daquele jeito? Em uma questão de segundos, toda aquela tristeza se transformou em raiva, muita raiva.- NÃO VOU ABRIR A PORTA COISA NENHUMA, ME DEIXE EM PAZ! Bateu o interfone com tanta força contra a parede que o mesmo caiu despedaçado em cacos. Tristeza transformada em dor, dor transformada em lágrimas...Se encostou na porta do apartamente e caiu sentada, chorando copiosamente...De repente, uma batida apressada e nervosa soou da porta.- ABRA ESSA PORTA! ESTOU PREOCUPADO COM VOCÊ. E SE NÃO ABRIR, EU VOU ARROMBAR, NÃO ME IMPORTO QUE CHAME A POLÍCIA OU QUEM QUER QUE SEJA, EU VOU ENTRAR! Não fazia sentido não abrir a porta, ele iria entrar, quando aquele homem colocava uma coisa na cabeça, ela sabia que não podia mudá-lo. Apenas destrancou-a e, ainda sentada no chão, só se afastou um pouco.Assim que ouviu a fechadura se virar, ele abriu a porta rapidamente. Estava encharcado... Devia estar chovendo lá fora. E, por mais desajeitado que estivesse, estava lindo, incrivelmente lindo.Abaixou ao seu nível e não pode se conter, aquela raiva estava borbulhando dentro dela.Em meio ao choro desesperado e socos que dava em seu peito, ele a agarrou e a abraçou forte contra ele.- SAI DE PERTO DE MIM, POR QUE FOI EMBORA? AGORA NÃO VÊ QUE É TARDE DEMAIS? Ela falava e chorava, não sabia se ele podia entender... Havia tantas coisas que queria falar, mas não conseguia.- EU TE AMO. Enquanto ele dizia isso e ela o fitava pasma, uma lágrima caiu de seu olhar.Todas as paredes que havia construído em torno dela, caíram, todos os sentimentos ruins foram embora, e ela ficou ali, com o coração na mão que gritava: EU TE AMO TAMBÉM!Num estalar de dedos os olhares se entenderam, se abraçaram e deitaram ali mesmo, em cima daquela sujeira.Num pulo, ele se levantou, a pegou no colo e a levou para a cama, depois daquilo nunca mais se questionou por que ele havia ido embora, o que importava era que ele estava ali, naquele exato momento. E todo amor do mundo, era pequeno demais.Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Grito mudo

- CORRA! Foi a última coisa que Sofia me disse. Estávamos em um campo de batalha e haviam nos visto, Sofia avistou uma arma apontada para nós... Ela gritou e nós corremos, corremos por todo o campo aberto até entrar em uma floresta... Corri sem olhar para trás e corri com toda a minha força, podia escutar nossos passos apressados, esmagando os galhos secos contra o chão de terra úmida... Antes mesmo que pudéssemos alcançar a clareira que ficava a uns dez passos de onde havíamos adentrado na floresta, percebi que só escutava as minhas passadas... Minhas pernas não acompanhavam meus pensamentos e eu não conseguia parar de acelerar pela floresta, até bater em uma árvore e cair. Olhei para trás e não consegui avistar Sofia e ela não respodia aos meus chamados. Me levantei e corri de volta, chorosa. A floresta parecia um labirinto e eu não sabia ao certo qual direção seguir. E Sofia? Onde estava? COMO estava? E as armas apontadas para nós? Aonde se posicionavam agora? Corri durante cerca de uma hora (em círculos, creio eu), meu rosto estava úmido do choro, não conseguia encontrar Sofia e estava muito cansada, até que avistei seus cabelos dourados espalhados no chão... Corri em direção a ela, que parecia um anjo adormecido... Observei seu peito que descia e subia conforme sua respiração, ELA ESTAVA BEM! Coloquei sua cabeça em meu colo e em tentativas frustradas, tentei acordá-la. Já em prantos, senti algo quente penetrar pela minha calça jeans e atingir a minha perna, levantei sua cabeça cuidadosamente e vi o líquido vermelho e denso que encharcava minha calça e manchava os cabelos de Sofia. Ela tinha sido atingida, não consegui ver de imediato aonde tinham acertado, só conseguia ver muito sangue e sua respiração pesada. E SE EU GRITASSE? Alguém me ajudaria? Ou iriam atirar em mim também? Não me importava... Sofia estava morrendo, então gritei, coloquei meus pulmões para fora, mas ninguém parecia escutar, ou fingiam não escutar... Avistei uma poça d'água perto dali, pensei em pegar um pouco dela para lavar o rosto de Sofia, mas ao me aproximar, vi meu reflexo na água... EU ERA SOFIA, ou aquela era MINHA ALMA ensanguentada, jogada no chão, morrendo... E foi ai que o desespero cresceu em mim como uma praga, tomando conta de todo o meu corpo e mente... Tentei desesperadamente trazer minha alma de volta, mas o máximo que consegui foi soltar um grito abafado, que NINGUÉM ouviria, nem mesmo eu... Mal sabia eu que o campo de batalha era a minha vida e minha alma ESTAVA ferida e eu não poderia ser escutada, até ter ela de volta...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

PS: um corpo sem alma é como um carro sem combustível. ou como um cantor sem voz...
PS²: esse texto não é pessoal
PS³: eu costumo mentir sobre o que ou quem as coisas que eu escrevo são...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ódio á parte...

Odeio o modo como você leva a vida
E como você fala comigo.
Odeio como você não é nada do que queria
E como você só faz coisas que não me agradam.
Odeio o teu modo de agir, como você me olha ( e como os seus olhos brilham )
Odeio ter que admitir que encontrei uma pessoa maravilhosa em você, mesmo que eu odeie a pessoa que é...
Odeio o fato de você ser o contrário de mim e isso de algum jeito me completar!
Mas o que eu odeio mais é o fato que eu adoro você e seus olhos
Odeio gostar de segurar a sua mão e te abraçar.
Odeio um simples fato que eu não posso negar: eu gosto de você e de te odiar!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 23 de janeiro de 2010

Verso leve

Vem chegando de mansinho, como brisa no fim da tarde
Vem vindo sem avisar, pedindo lugar pra ficar...
Assim como o pôr do sol, você não pode negar.
Assim como a luz do luar, é impossível negar.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 16 de janeiro de 2010

Verso fácil

Olha o mar, olha ali.
Olha como amar é fácil.
Olha o céu, bem daqui.
Olha como amar é infinito!
Vem dai, vem pra cá
Vem me amar bem de mansinho,
vem sussurar no meu ouvido, vem fazer a calmaria no meu peito.
Olha a arvore, como ela vai com o vento.
Olha como amar é se permitir.
Olha no meu olho, olha bem de perto.
Olha como eu te amo, olha como eu te quero!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Conto de antigamente.

Senta aqui, deixa eu te contar uma história...
Uma vez, eu te amei com todo o meu coração, com todo o meu ser.
E nessa mesma vez, você jogou meus sentimentos no vento, fechou a porta na minha cara e nunca mais me disse nada...
Deixa eu te contar como eu me senti insegura e acabada.. Como eu senti que nada mais fosse valer a pena...
Lembra quando a gente prometeu eternidade um pro outro? Lembra que você foi embora e o pra sempre não durou nada?
Senta aqui, deixa eu sentir o teu cheiro pela ultima vez. Eu juro que é a ultima!
Deixa eu te abraçar e falar o quanto eu te amei e que agora eu não posso mais guardar isso em segredo...
Deixa eu enroscar os meus dedos no teu cabelo, deixa eu beijar a tua boca por inteiro...
Senta aqui, vamos conversar...
Você sentiu alguma coisa por mim? Você alguma vez deitou a cabeça no travesseiro molhado de lágrimas por saber que não me veria mais?
Eu sim, muitas vezes...
Me conta tua história, me deixa saber o que te fez assim, tão fechado!
Senta aqui, deixa eu te amar, uma ultima vez.
Porque agora quem vai embora sou eu. Não vou mais sentar e te esperar.
Estou partindo pra um outro lugar!
Senta aqui, vamos conversar...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 13 de dezembro de 2009

Agradecendo ás reclamações.

Fechou a porta, jogou as chaves no sofá.
Abriu a geladeira, pegou uma cerveja, sentou nas chaves sob o sofá.
Reclamou da vida, reclamou da dor, jogou as chaves no tapete.
Pegou o controle, aumentou o volume, dormiu na sala.
Acordou assustado, levantou depressa, pisou nas chaves...
Reclamou da vida, reclamou da dor, jogou as chaves de volta no sofá.
Tomou banho, foi pra quarto, passou a noite se revirando no calor.
Acordou cedo, preparou o café, passou manteiga no pão.
Pegou as chaves, ligou o carro, trabalhou.
Cansado, abriu a porta, pendurou as chaves ao lado da porta.
Abriu a geladeira, não tinha cerveja...
Reclamou da vida, reclamou da sede, voltou á sala.
Com raiva, sem cerveja e sem futebol, jogou o controle no tapete.
Levantou bufando, pisou no controle, cortou o pé
Reclamou da vida, reclamou da dor, chutou o controle para longe.
A campainha tocou, era ela.
Abriu a porta, beijou seus lábios, entrou aos abraços na sala.
Jogo-a no sofá, caíram no tapete, rolou com ela pela casa ...
Agradeceu a vida, agradeceu o prazer, jogou-a na cama!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

Sinopse

Talvez eu seja aquilo que você já espera escutar, mas quando escuta, acha totalmente diferente.
Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Opostos se distraem...

Ele entrou no salão, a música parou, ao menos para mim!
Atravessou a multidão, fez me sentir tua presença, mais do eu já sentia.
Coração acelerando, palma da mão suada, seu nome no meu coração em nanquim!
Seu olhar no meu, nossa arritimia em sintonia.
O tempo em slow motion, as pessoas dançando e a bebida quente me descia a garganta.
Finalmente, sua mão tocou a minha, que se enrigeceu por reflexo...
Você recuou, eu te olhei...
Segundos te olhando, anos para mim!
Um beijo assustado, um abraço conformado...
Sabia que aquilo não iria durar para sempre.
Você se virou e saiu pelo salão, encontrou o luar.
Antes que eu pudesse suspirar, escutei o teu uivo.
Eu te amo, lobisomem!
- eu também te amo, sanguessuga. - Imaginei você sussurrando para mim.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Medidas e medidas

Que pessoa tão certa de si mesma encontra felicidade todos os dias, todo o tempo?
Qual a fórmula, tão exata e calculável, solucionará nossos problemas?
Que dia nascerá tão seguro da sua beleza que fará todos se sentirem completos?
Ora, não sejamos tolos. Felicidade absoluta e inacábavel não existe!
Se existisse, qual seria a graça de viver nesse mundo?
Qual seria a graça de ser perfeito e encontrar perfeição em tudo?
Não existiriam surpresas... Nem a calmaria depois da tempestade.
Sem sofrimento, não haveria compaixão;
Sem a guerra, não haveria a paz...
Não posso culpar os que sofrem por quererem a paz
Assim como não posso tirar a paz daqueles que já sofreram.
A medida certa é o que nos dá o motivo.
A motivação é o que nos faz viver.
Se um dia não sofrêssemos, não daríamos o certo valor á compaixão.
Ainda bem que existe os dois lados da moeda.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Alguém olha por mim.

Meu coração foi arrancado
Meus olhos, vendados!
Minh'alma chora, meu peito grita!
Quem há de curar essa dor?
Há ele de matar minha angústia?
É mais do que calor.
É mais do que ardor
É um orgulho ferido,
é uma alma que chora, mãos vazias.
São feridas profundas, é sangue desperdiçado!
Lágrimas que correm, machucam, marcam...
A cabeça caída, caco, prostrado!
Os joelhos esfolados, a cabeça encostada no chão.
Há alguém que vá me salvar?

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mudanças climáticas

Sinto os tempos mudando...
Sinto perder as pessoas e mudar meu coração!
Sinto mudança
De amizade.
De amores e amores.
Posso sentir, o novo eu
Que sente mais
O velho sente muito.
O clima, as flores, novas dores!
Sinto a mão calejada
O olhar triste
Não sinto a mão amada!
Sinto os novos tempos
Sinto você chegando.
Não te sentes amando?

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 30 de agosto de 2009

Parte.

[...]Acordei meio assustada de um sono conturbado, tive sonhos corridos e flashes de um túnel escuro onde eu não conseguia alcançar minha voz e gritar por socorro... Me arrastei até o banheiro e vi minha imagem refletida no espelho acima da pia. Eu estava muito abatida, de um pálido exagerado e com olheiras roxas que pareciam querer tomar conta de todo o meu rosto. Me ver naquele estado, triste e abalada, me fez ficar com ódio de Chase, afinal, a culpa de tudo isso era dele, exclusivamente dele. Fora ele quem me abandonara, fora ele quem me deixara sem explicações. A fúria percorreu minhas veias com mais intensidade, meu coração acelerou e eu marchei decidida para a sala, pisando firme. Encontrei as caixas pelo chão, vestígios seus... Perdi o controle e comecei a jogar todo o conteúdo que estava dentro das caixas pela sala. Em um ataque de fúria, voaram roupas, cds, livros e documentos. Eu parecia mais uma pessoa insana do que uma escritora de romances de 25 anos que eu era... Até que a fúria foi se transformando em culpa e lágrimas. Larguei a caixa que estava em minhas mãos, pronta para ser atirada contra a parede, sentei no chão, recostada no sofá, coloquei a cabeça entre minhas mãos e chorei feito criança. Pedi desculpas á você, mesmo sabendo que você não estava ali comigo e que talvez, nunca mais estaria... [...]

TRECHO DO MEU LIVRO :D

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aquilo que restou de mim

Meu coração está em pedaços
As lágrimas não hesitam mais em cair.
Minhas mãos fraquejam
Minha boca está seca, com palavras que eu não posso verbalizar.
Meus pés estão paralisados, minhas pernas endureceram.
Minha mente está rodando, as lembranças, a realidade, meu futuro...
O mundo está em cima dos meus ombros
Eu mal posso respirar...
Meus rosto estampa minha dor
Meu olhar foge do universo e eu pareço querer ir junto.
Minh'alma está fraca, meu espirito morreu!
Sou quem restou da solidão. Sou a solidão.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O suporte.

Não suporto teu cheiro de lavanda invadindo meus pulmões a cada lembrança.
Não suporto sentir o calor dos teus braços sem você por perto.
Eu odeio o fato de ter que pensar em você todos os dias ser, praticamente, uma obrigação.
Não suporto a idéia de ter que te amar, por não conseguir te esquecer.
Não vou consigo conviver com as memórias.
Não consigo viver satisfatoriamente sem você por perto.
Não suporto não conseguir te afastar de mim em pensamento.
NÃO TE SUPORTO MAIS.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sonhadora

Um menina, o mesmo all star sujo, um sonho!
Dentro do onibus, uma mochila, café quente na mão, um destino: Realização.
Cabelo bagunçado, musicas no mp3, uma lágrima no olho!
Partir, casa, buscar o que deseja, desejo, estrada e saudade.
Chegada, partida, despedida, coração apertado, O sonho!
Nunca foi fácil para mim, ter que largar tudo para ser quem eu queria!
Nunca foi fácil deixar pra trás quem eu amava para buscar um amor.
O mundo me espera, eu falava pra mim mesma, e era esse o meu amor, O MUNDO!
As viagens, a espera, todas as paisagens, minha paixão: Descobrir.
As rodas são a minha casa, cada quilometro, minha recordação.
E meu nome, Curiosidade e liberdade.
Eu te amo, planeta azul.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Escolhas, sonhos e... Ainda me preocupo com você.

Não podia mais suportar a idéia de largar os meus sonhos por você.
Dentro do nosso apartamento eu não podia enxergar mais nada, só as suas intolerâncias.
Deitado do meu lado, eu já não enxergava o homem da minha vida...
Só podia ver aquele que me empediu de ser feliz, me dando uma felicidade temporária e exclusiva.
Os seus sonhos já não eram os mesmo dos meus, como quando éramos apaixonados.
A tua felicidade já não completava a minha, apesar de eu me sentir realmente bem quanto VOCÊ estava feliz...
Mas você não sentia o mesmo por mim...
Foi quando eu decidi ir embora, sair por aquela porta e não olhar pra trás, NUNCA MAIS.
Peguei só as coisas necessárias, eu precisava deixar tudo...
Todas as lembranças! Eu precisava recomeçar a minha vida, a minha felicidade.
Ainda era cedo, o sol nem havia nascido, deixei um bilhete ao teu lado e parti.
Vaguei por muito tempo, chorando e pensando se eu iria realmente conseguir.
'Será que ele acordou? Será que ele vai ficar bem?' Apesar de tudo o que me causou, eu não podia parar de pensar em como você estava...
E meu bilhete ao lado do teu travesseiro - ' Fica bem, eu te amo!' - parecia não fazer nenhum sentido pra mim, mas a tua mensagem parecia fazer: - ' Eu também te amo, desculpa ter te escondido do mundo. Sucesso!' -
Parecia muito claro na minha mente agora, você me reconhecia...
E eu pude seguir.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quantas horas?

Era difícil entender, só me parecia muito certo te abraçar naquele momento.
Sei que ja se foram muitos e muitos anos desde a ultima vez em que te vi...
Mas eu te reconheceria, mesmo após esses anos.
Falar com você e não te abraçar, ou sequer te tocar parecia algo muito fora do real.
Você não me reconhecera, apenas me escolheu, ao acaso, no meio da multidão para pedir informações... Mas eu sabia, era você!
O seu cheiro inconfundível, teu olhar se desviando quando ficava confuso, a cicatriz no seu pescoço... Era você, meu primeiro e único amor, que se fora há muito tempo.
Não conseguia acreditar, você voltara para ME BUSCAR, como prometera, quando tínhamos apenas 11 anos.
25 anos depois, e você voltara.
Agora, mais do que nunca, eu acreditava em destino.
Entre milhares, de pessoas que circulavam dentro da estação de trem, você esbarrou em mim para pedir informação.
Esbarrou em quem procurava, oras, isso só podia ser destino!
Era difícil entender, só me parecia muito certo te abraçar naquele momento.
E foi esse abraço, que me devolveu a vida, após longos anos de espera.
'Te amo', sussurei em seu ouvido.
'te amo ainda mais' sussurou ele de volta.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Verdadeiro ego.

Eu devo ser sincera comigo mesma, sincera com quem eu sou
Não devo enganar meus sonhos e nem as minhas expectativas, são essas coisas SÓLIDAS E VERDADEIRAS que nos fazem.
Eu não devo mentir pra ninguém, nem pra mim mesma, sou o que sou, não o que fazem de mim!
A caminhada é dura, o objetivo distante, mas a persistência deve ser maior, muito maior.
Viver o instante, viver intensamente, é o que faz o caminho valer a pena.
Nada nem ninguém pode te impedir de retirar todas as pedras de seu caminho.
Só a intervenção divina poderá te guiar e mais ninguém poderá intervir.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Insiste e persiste.

Pode ser que a primeira tentativa de correr atrás do seu sonho não deu certo...
pode ser que você levou muitos 'não'.
Pode até ser que não acreditem em você...
Mas a questão não é os outros,
A questão é você e a sua vontade de conquistar o teu sonho!
É a sua insistência que te leva ao pódio.
E a sua persistência, no que VOCÊ acredita, que te mantêm em pé, continuando...
O mundo pode te negar, então não negue o mundo!
Diga sim á sua felicidade, aos teus sonhos.
Cabeça erguida e coração cheio, sempre!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Chuva fina de verão

O êxtase de parecer que está tudo, enfim, entrando nos trilhos é muito grande.
As amizades que toda garota sempre quis,
O esforço que eu sempre esperei de mim mesma,
As oportunidades que eu agarrei me abraçando de volta,
Os resultados tão esperados...
A chuva que caía insistentemente, ainda cai, mas não me incomoda mais!
A dor que eu sentia por dentro, todo aquele vazio, boa parte dele foi preenchido
Claro que não estou por completa ainda, mas estou a caminho disso!
Felicidade não está em uma vida completamente feliz, por que isso não existe
Está no nosso esforço de passar por essa vida, nas pequenas batalhas vencidas
Nos minimos detalhes, que fazem a gente sorrir.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 1 de maio de 2009

You say goodbye and I say hello.

Hi stranger, I've been waitin' for u.... Waintin' for u to hug n kiss me/ To finally make my life less tragic/ I've been waitin' for my own rainbow / To color my life n make it less sad.../ Hi love, I've been waitin' for u since you were gone for the last time/ Since u left me n made my life sucks, in everything./ Since the rain started to fall and 'till now was fallin'/ I've been waitin' for the birds/ To make me remember of my childhood/ The time I was happy, no matter what happened/ Hi God, thanks for remember me that you're ALWAYS with me/ Thanks for hold my hand n don't let me fall, again.../ But now is too late/ I'm in a place where no one can touch me/ No one can apologize for not being in touch with me/ NO ONE/ I'm all alone right now ( like my last days in my life)/ But now I can see, now I'm fine/ I'm in heaven!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 3 de agosto de 2008

Desligue o rádio.

Hoje eu acordei cedo, liguei o rádio
Ainda como sono, me arrastei até o banheiro
Muito cedo pra pensar em outra coisa a não ser 'quero voltar pra minha cama'
Me arrastei de volta para o quarto, me sentei na cama e de lá consegui ver sua foto sob a escrivaninha
Lembrei-me de que não podia te ter, a não ser nos meus sonhos
E foi ai que, mais do que antes e nunca, desejei voltar a durmir e sonhar
Pena que o sol também já havia acordado e me chamava para aproveitar o dia
Por mais que não quisesse, me levantei e fui tomar café
Não ousei nem tirar o pijama.
Fiquei por horas sentada no quintal, com o sol leve, ainda, esquentando o meu corpo
O café ficara estático na caneca em minha mão
Não conseguia mover um músculo sequer, só conseguia chorar quieta por não poder nem ao menos te tocar além de um comprimento sem graça e tímido
Depois que o meu rosto ardeu, de lágrimas e pelo calor do sol, percebi que tinha levado muito tempo ali, pensando, e meu café, já frio, estava intacto
Me levantei, deixei o café sob o balcão da cozinha e resolvi que tinha que fazer algo
Pobre de mim, domingo não tem nada pra se fazer, mas ainda me restava a minha companheira internet
Claro, como eu esperava, você também estava lá
Não perdi tempo, não me fiz de dificil, falei com você
É claro, como sempre você até correspondia, mas não entendia, ou fingia não entender, tudo o que eu lhe falava
E, mais uma vez, eu me calava
Saí dali, sabia que aquilo não me faria bem
Coloquei-me de volta a cama, deitada, estática
Liguei o rádio e esperava anciosamente o sono, dormir e sonhar com você ...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Toc-toc. Quem está ai?

Quando tudo diz que não e parece que nada vai funcionar
Quando a felicidade está na sua porta, mas parece não entrar
É ai que você deve acreditar em você, só em você
Essa de escutar os conselhos, vá lá se for seus amigos, mas mesmo assim, só escute
Nada pode te ajudar agora mais do que você mesmo
O mundo está caindo aos pedaços e esse mundo é seu
Ninguém melhor do que você para saber o que se deve fazer
As vezes o rumo certo não é o que você queira seguir...
Então, para quê segui-lo?
Não faz sentido fazer tudo certo sempre
Se arrisque...
Sua felicidade e você merecem toda a aventura do mundo
Nao tenha medo de arriscar, se der errado, valeu a tentativa.
Se der certo, mais do que valeu o seu esforço e sua coragem
Nada nessa vida se joga fora
Tudo é aproveitado e reutilizado
Por isso viva o hoje
E se preocupe sim com o amanhã, só não se preocupe muito
Quanto ao ontem...
Bom, o ontem a gente não pode mais mudar, então valeu tudo que se foi
Valeu as tristezas, sem elas você não teria aprendido
Valeu as derrotas, assim quando você ganha fica muito mais prazeroso
Valeu os corações quebrados, assim você aprende a selecionar os babacas antes de atirar
Valeu os romances que acabaram bem, eles são suas melhores lembranças
Valeu tudo, valeu ter vivido cada dia, unico!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 10 de junho de 2008

Do arco-íris ao cinza

O dia amanheceu pra mim, como amanheceu pra qualquer um
Porém pra mim, nasceu mais triste e pra alguns, mais feliz
Pra mim o dia tão colorido e esperado está cinza esbranquiçado
Os passarinhos parecem cantarem felizes, aah, mas ninguém sabe como andam as minhas raízes
As pessoas passam por mim pela e rua e sorriem como se esse dia fosse mais feliz
e não um dia comum, como qualquer outro
As pessoas falam 'eu te amo' umas para as outras com tanta facilidade
Não vejo nem restígio de felicidade, somente falsidade
Enfim, mais um dia 12 sozinha
Triste dia dos namorados pra mim.

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

terça-feira, 22 de abril de 2008

Entre eu e o desejo

Sabe, existem pessoas que você olha e fala 'eu quero pra mim'
Algumas, você tem certeza que vai ser impossível
Mas você me provou que a minha certeza estava errada
Você me provou com todas as letras que inimigos e amigos não podem interferir quando se gosta, de verdade, de alguém!
Eu ainda me pego pensando 'isso é um sonho, não é?'
Mas basta eu olhar teus olhos, teu sorriso pra ter certeza de que aconteceu, acontecendo e acontecerá;
Eu sei que eu não posso te prender, dizer que é meu, até porque é muito cedo
Mas deixarei que o vento te leve, e se tu realmente gostares, voltará contra a maré
Afim de que me envolva, afim de que olhe pra mim e enxergue quem sempre procurou;
Ou até mesmo eu não seja quem você sempre procurou, mas bastante perto daquilo!
Ah meu bem, se eu consiguir ser tua e você meu, se isso acontecer...
Ah meu bem, não existirá diferença entre céu e inferno
Só eu e você;

Aoyama, Yasmin Hikari

Chatos prazeres

'Eu poderia me sentar ao seu lado?'
É o que, muitas vezes, eu queria te perguntar
Usar apenas como pretexto para poder sentir esse teu cheiro de roupa limpa pela, pelo menos, ultima vez!
Sabe, é que eu já sei que o nosso caso não difere de tantos que se eternizaram
O nosso caso, o melhor dos casos.
Algo involvente, você bem sabe.
Não é mais possível voltar ao nosso 'felizes para sempre'
Algo tão lúdico quanto tocar a lua com a distância dos nosso olhares.
É o que ainda me dá forças para continuar, tentar achar alguém assim como você
Essa distância e esses novos amores, bem eu sei, que me fazem bem...
Mas nada tão chato e romântico como era estar ao teu lado
E eu bem que gostava...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Descrição:

Alguém que se limita a fazer uma descrição sobre si mesmo não quer crescer...

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

quarta-feira, 5 de março de 2008

Fórmula certa.

Poderia procurar incansavelmente por alguém que me fizesse me sentir unica quando estivesse ao lado....
Poderia vasculhar todos os cantos do mundo a fim de achar alguém que me fizesse cantarolar quando estivesse pensando nela...
Poderia tentar ser a melhor pessoa do mundo pra que pudesse atrair a melhor pra perto de mim...
Mas pra que? Se encontrei tudo isso em você, sendo quem eu sou!
Pra que? Se quando eu estou nos teus braços eu me sinto como uma criança novamente

Enfim, encontrei alguém que me procurava
Enfim encontrei alguém que me completa!

Te amo ♥

Aoyama, Yasmin Hikari

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Passado seu presente, não comprometa teu futuro.

Eu sei que tentei de tudo, sei que usei as melhores das minhas facetas pra tentar te provar
Que nada é em vão e se aconteceu, mexeu com o coração
Talvez o teu passado saiba te conquistar, de mil e algumas tantas formas
Já que ele te conhece tão bem e sabe como lhe vendar!
Eu não culpo ele por nada, afinal ele também tem seus sentimentos
Mas afinal, você quer brincar no seu presente com o futuro e com o passado
Só se lembra da certeza do passado e que o futuro pode crescer descontroladamente, sem que você perceba
E ai, ja vai ser tarde demais, o futuro escorrerá pelas tuas mãos, sem que ao menos você possa dizer ADEUS!

Aoyama, Yasmin Hikari

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Comodismo de uma nova aventura.

Porque você parece tão distante?
Porque não fica aqui ao menos esse instante?
Não pode provar pra ela que gosta de mim?
Ou simplismente gosta de viver assim?
A comodidade por ter te tomado conta
A caridade já não é mais do amor, é do fato de ter dó!
Se você insiste no passado
Isso implica em não me ter no futuro, você sabe o que eu quero dizer
Mas porque de manhã ao lado dela parece inconstante...
E de tarde ao lado meu apaixonante?
Você já escolhe os teus caminhos
Ou o comodismo, o velho e talvez ainda existente amor
Ou a nova paixão, ainda ardente como chama que pode vir a se tornar eterna...

♥ Aoyama, Yasmin Hikari

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Vapt-vupt

tudo nessa vida é assim, pá pum!
quando você menos espera, pá pum!,



Aoyama, Yasmin Hikari

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Descompassada.

O mundo corre muito depressa, eu não consigo acompanhar direito esse ritmo frenético... E as vezes perco quem realmente gosta de mim por não perceber que existe um sentimento verdadeiro..

Eu sou a marcha lenta, eu sou quem ainda acompanha o 'vale a pena ver de novo' e se surpreende com os fatos neles repetidos...

Por isso, se você gosta: DEMONSTRE!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Let's play, right now.

E se nessa vida podemos virar o jogo, porque não virar hoje mesmo?

:D

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Vem dançar.

Uma coisa eu aprendi, nessa vida se pode ganhar e perder
Não necessariamente se você perder quer dizer que irá perder sempre... Mas também não quer dizer que vá ganhar.
Mas também, não quer dizer que se, hoje você ganha, você é invencivel, não mesmo!
De uma coisa pode se ter certeza, essa vida é realmente uma montanha-russa, um dia se perde outro se ganha, não com facilidade, porque nada nessa vida é facil
E pro mundo capitalista e cheio de manhas, tem que ter muito jogo de cintura beibe, ou senão você acaba pisando no pé do seu parceiro, estragando a sua dança...
Por isso eu recomendo aulas de dança business


*;

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Seu lado na cama ainda está feito.

Sei, que por algum motivo, reviro meu passado, remexo na ferida
Se, que por inocencia, acho que esqueci de tudo e que já passou aquele sentimento, me engano por um momento a revirar por cartas antigas e boas lembranças gravadas em fotografias
O passado não volta mais, dissu eu já me conformei
Nada vai voltar a ser como era, dias de sonho...
E se disso me conformei, caio na realidade e me decepciono com a realidade do meu passado
Me decepciono ao ver que somente eu ainda me reviro no que ME RESTOU
Com toda a minha certeza, sei que não é mais a mesma coisa pra mim como já foi um dia
Sei que não posso afirmar que NUNCA MAIS VOU PENSAR NISSO, porque é obvio, que do passado, as boas lembranças, sempre voltam (e as vezes até as ruins)!

Por: Aoyama, Yasmin Hikari

domingo, 13 de janeiro de 2008

Função errada

As coisas estão fora do seu devido lugar
O coração servira para amar, e amando se enganou...
A cabeça servira pra pensar, mas não solucionou...
Se vira do avesso pra enteder, a parte de você
Que ainda habita em mim, fazendo confusão
Me largarei dessa ilusão, mesmo que o coração se engane
E que a cabeça não solucione, eu sei que me desprenderei de você...


' E a pequena parte da você que toma conta de mim está indo embora, embora...


Por: Aoyama, Yasmin Hikari